Cuidado especializado para doenças do intestino

Somos especialistas no diagnóstico e tratamento das doenças do reto, cólon e ânus, com atendimento humanizado e foco no seu bem-estar.

Excelência no Cuidado, Confiança na Saúde

Aqui cuidamos de você com atenção especializada

para resolver o que mais importa, sua saúde.

Coloproctologia

A especialidade Coloproctologia, cuida de pacientes acometidos por doenças
do intestino grosso e delgado, do reto e do ânus, sejam benignas ou malignas.

O que é
Coloproctologia?

A coloproctologia, é o ramo da Medicina dedicado a estudar as patologias do intestino grosso, do ânus e do reto.

Os médicos proctologistas realizam o estudo das condições
do paciente para chegar a um diagnóstico e receitar o tratamento que vai devolver qualidade de vida ao indivíduo. Esses tratamentos podem ser cirúrgicos ou não cirúrgicos.

Antes conhecida apenas como proctologia, a especialidade ganhou o nome de coloproctologia quando ficou responsável por tratar não apenas as enfermidades que acometiam o ânus e o reto, mas também o intestino grosso (cólon).

Quais problemas o Coloproctologia pode tratar?​

A Coloproctologia cuida de condições diversas como doenças inflamatórias intestinais como a retocolite e a diverticulite, doença de Crohn, as hemorroidas, as fissuras anais, o prolapso retal, a constipação constante, a incontinência fecal, os tumores benignos ou malignos, a doença pilonidal, a síndrome do intestino irritável, entre outros.

A Coloproctologia também trata dos diferentes tipos de câncer
que podem assolar o intestino. Nesses casos, os médicos se aliam em uma junta médica, contando com a expertise dos médicos oncologistas para receitar o tratamento ideal para a recuperação do paciente.

Nossos Especialistas

Dr. Marcos Ricardo Rodrigues

Especialidade: Coloproctologista – Cirurgia do Aparelho Digestivo
CRM/PR: 20636
RQE Nº: 12963/14450

Dr. João Augusto dos Reis Guerra

Especialidade: Coloproctologista
CRM/PR: 46223
RQE Nº: 32504

Oferecemos atendimento especializado em coloproctologia, com foco em eficácia, acessibilidade e humanização. Atuamos com ética, precisão diagnóstica e inovação contínua para alcançar os melhores resultados.

TRATAMENTOS

Cuidar da sua saúde de forma completa é essencial para seu bem-estar e qualidade de vida.

Por isso, a Proctologia Campos Gerais oferece cuidados integrados para o seu aparelho digestivo.

Estamos aqui para trazer de volta sua qualidade de vida, com uma equipe de profissionais dedicados a atender suas necessidades de forma eficaz.

Câncer Colorretal

Terceiro mais comum no Brasil, o câncer colorretal começa, na maioria das vezes, como pólipos benignos que podem se tornar malignos. Se detectado cedo, a chance de cura chega a 90%. Fatores de risco: idade acima de 50 anos, histórico familiar, doenças intestinais, má alimentação, sedentarismo, tabagismo e álcool.

Sintomas: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor abdominal, perda de peso, fraqueza e anemia.

A colonoscopia é o principal exame para diagnóstico precoce, permitindo a remoção de pólipos. O tratamento pode envolver cirurgia aberta, videolaparoscopia ou robótica.

O tratamento dos pólipos colorretais é realizado, na maioria dos casos, durante a colonoscopia, evitando a necessidade de cirurgias mais invasivas. As principais técnicas incluem:

  • Polipectomia: remoção de pólipos menores;
  • Mucosectomia: indicada para pólipos maiores ou com características de risco, utilizando injeção de solução na base do pólipo para facilitar a remoção segura da lesão;
  • Dissecção Endoscópica da Submucosa (ESD): técnica avançada usada para pólipos extensos ou com suspeita de transformação maligna, permitindo a remoção completa da lesão em peça única, reduzindo o risco de recorrência.

Após a remoção dos pólipos, o acompanhamento periódico é essencial, pois novos pólipos podem surgir ao longo do tempo. O intervalo para novas colonoscopias varia conforme o tipo, tamanho e número de pólipos encontrados, sendo definido pelo médico especialista.

As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são condições crônicas que causam inflamação no trato gastrointestinal, com causas pouco conhecidas. As mais comuns são a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Essas doenças podem afetar diferentes partes do intestino e variam em gravidade, apresentando períodos de atividade intensa e remissão.

Sintomas mais comuns:

  • Dor abdominal e cólicas
  • Diarreia persistente, com ou sem sangue;
  • Urgência para evacuar;
  • Perda de peso inexplicada;
  • Fadiga e fraqueza;
  • Febre, em casos mais graves.

O diagnóstico é baseado na avaliação clínica, exames laboratoriais, de imagem e, principalmente, na colonoscopia. O acompanhamento com médico especializado é essencial para definir a melhor estratégia de diagnóstico, tratamento e seguimento, visando o controle da doença e a melhora da qualidade de vida. O tratamento pode incluir terapia convencional, biológica e, quando necessário, cirurgia. O coloproctologista possui formação especializada no manejo clínico e cirúrgico da DII, garantindo atendimento completo e individualizado.

A doença hemorroidária, popularmente chamada de hemorroidas, ocorre quando há aumento e inflamação dos vasos sanguíneos na região do ânus. Esses vasos são estruturas normais, mas quando dilatados de forma exagerada podem causar sintomas desconfortáveis.

Fatores que favorecem o desenvolvimento da doença:

  • Constipação (intestino preso);
  • Esforço excessivo para evacuar;
  • Permanecer muito tempo sentado no vaso sanitário;
  • Gravidez;
  • Obesidade;
  • Dieta pobre em fibras e baixa ingestão de líquidos;
  • Histórico familiar.

Sintomas mais comuns:

  • Sangramento durante ou após evacuações;
  • Dor ou desconforto anal, especialmente ao evacuar;
  • Prolapso (hemorroida exteriorizada);
  • Coceira e irritação na região anal;
  • Sensação de evacuação incompleta;
  • Presença de nódulos ou protuberâncias ao redor do ânus.

O diagnóstico é realizado pela avaliação clínica e, em alguns casos, com exames complementares, como a anuscopia, que permite visualizar detalhadamente o canal anal.

Tratamento:

  • Mudanças na alimentação (aumento da ingestão de fibras e líquidos);
  • Modificações no estilo de vida;
  • Medicamentos;
  • Ligadura elástica;
  • Cirurgia.

A fístula anal é um trajeto anormal que se forma entre o interior do canal anal e a pele ao redor do ânus, geralmente após um abscesso anal. A principal causa é a infecção das glândulas anais, que pode evoluir para abscesso e, depois, fístula. Outras causas associadas:

  • Doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn);
  • Infecções sexualmente transmissíveis;
  • Tuberculose;
  • Radioterapia pélvica prévia;
  • Cirurgias anorretais.

Sintomas comuns:

  • Secreção persistente de pus ou muco pelo orifício externo;
  • Dor ao evacuar, sentar ou caminhar;
  • Irritação e vermelhidão ao redor do ânus;
  • Coceira;
  • Inchaço local;
  • Abscessos recorrentes.

Diagnóstico:

Avaliação clínica e exame físico detalhado, podendo incluir:

  • Anuscopia;
  • Ressonância magnética;
  • Ultrassom endoanal.

Tratamento:

Cirúrgico, com objetivo de eliminar o trajeto fistuloso, controlar infecção e preservar o esfíncter anal. Técnicas principais:

  • Fistulotomia em um tempo: para trajetos simples e superficiais;
  • Fistulotomia em dois tempos com seton (fio de drenagem): para fístulas complexas, podendo demandar mais cirurgias;
  • Avanço de retalho mucoso: fecha o orifício interno, preservando o esfíncter, indicado para fístulas complexas;
  • Ligadura inter-esfincteriana do trajeto fistuloso (LIFT): desconecta o trajeto, preservando a musculatura anal;
  • Cirurgia a laser (FiLaC®️): técnica minimamente invasiva que cauteriza e fecha o trajeto, com menor impacto sobre o esfíncter e recuperação mais rápida.

O acompanhamento especializado é fundamental para definir a melhor abordagem, considerando a complexidade e condições do paciente.

A fissura anal é uma pequena ruptura ou corte na mucosa que reveste o canal anal, causando dor intensa e desconforto ao evacuar. Pode se tornar crônica quando não tratada adequadamente. Geralmente ocorre devido a um trauma local na mucosa do ânus. As causas mais frequentes são:

  • Evacuação de fezes endurecidas (constipação);
  • Esforço excessivo para evacuar;
  • Episódios de diarreia intensa e frequente;
  • Pós-parto;
  • Condições inflamatórias, como a Doença de Crohn.

Sintomas principais:

  • Dor intensa ao evacuar, que pode persistir por minutos ou horas após a evacuação;
  • Sangramento leve, geralmente sangue vermelho vivo, visível no papel higiênico ou nas fezes;
  • Sensação de queimação ou ardor na região anal.

Diagnóstico:

O diagnóstico é clínico, baseado na avaliação dos sintomas e exame físico da região anal. Em casos crônicos ou suspeita de outras condições, exames complementares podem ser necessários.

Tratamento:

O objetivo do tratamento é aliviar sintomas, promover a cicatrização e prevenir recorrências. Pode incluir medidas conservadoras, tratamento medicamentoso e, em alguns casos, cirurgia ou aplicação de toxina botulínica.

O cisto pilonidal, ou cisto sacrococcígeo, ocorre quando há formação de um pequeno cisto ou cavidade na pele próxima ao cóccix, entre as nádegas. Esse cisto pode conter pelos, secreção e fragmentos de pele, causando dor e infecção.

Causas possíveis:

  • Pelos encravados que penetram na pele e causam inflamação;
  • Atrito e pressão prolongada (ex.: ficar sentado por muito tempo);
  • Higiene inadequada da região;
  • Histórico familiar.

É mais comum em homens jovens, pessoas com excesso de pelos e que passam muito tempo sentados.

Sintomas:

  • Dor e inchaço na região do cóccix;
  • Vermelhidão e sensibilidade local;
  • Secreção purulenta ou sanguinolenta, às vezes drenando espontaneamente;
  • Mau odor associado à drenagem;
  • Dor intensa e febre em casos de abscesso.

Diagnóstico:

O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas e exame físico. Exames de imagem (ultrassom ou ressonância) podem ser necessários para avaliar abscessos profundos ou fístulas associadas.

Tratamento:

  • Cisto pilonidal com abscesso: drenagem cirúrgica para controlar infecção e aliviar a dor.
  • Tratamento definitivo (sem abscesso): remoção do cisto e trajeto fistuloso. Técnicas incluem:
    • Excisão simples com cicatrização aberta;
    • Fechamento primário com sutura;
    • Retalhos de avanço para casos complexos;
    • Cirurgia minimamente invasiva, como ablação a laser, indicada em casos selecionados com recuperação mais rápida.

A retocele é o enfraquecimento da parede que separa o reto da vagina, resultando em um abaulamento do reto em direção à parede vaginal posterior. É mais comum em mulheres após o parto, mas pode ocorrer por outros fatores que afetam o suporte pélvico.

Causas:

  • Parto vaginal, especialmente difíceis ou múltiplos;
  • Envelhecimento e perda da elasticidade dos tecidos;
  • Cirurgias ginecológicas prévias (ex.: histerectomia);
  • Constipação crônica e esforço excessivo para evacuar;
  • Obesidade;
  • Condições que aumentam pressão abdominal crônica (ex.: tosse persistente).

Sintomas:

  • Sensação de peso ou pressão na pelve ou vagina;
  • Dificuldade para evacuar, com esforço intenso;
  • Sensação de evacuação incompleta;
  • Necessidade de manipulação digital da parede vaginal para facilitar a evacuação;
  • Desconforto vaginal ou sensação de “caroço”;
  • Possível dor durante a relação sexual.

Diagnóstico:

Baseado na avaliação clínica dos sintomas e exame físico. Exames complementares podem ser solicitados em casos complexos.

Tratamento:

Pode ser clínico ou cirúrgico, conforme a gravidade:

  • Clínico: mudanças no estilo de vida, exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico (biofeedback) e orientações para evitar esforço evacuatório excessivo;
  • Cirúrgico: indicado para casos mais severos ou refratários, visando corrigir o abaulamento e restaurar o suporte pélvico.

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Centro Hospitalar São Camilo de Ponta Grossa

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